Recursos Humanos - Indicadores gerais de escolaridade

Nota metodológica

Incluem as informações originárias da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios  - PNAD, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e estimam os anos médios de escolaridade da População em Idade Ativa - PIA, do Brasil e de suas grandes regiões.

As informações sobre a escolaridade da PIA são relevantes, nesse contexto, como subsídio às discussões sobre os esforços dirigidos à redução dos problemas relacionados com as dificuldades de acesso de parcelas da população aos benefícios gerados pelo avanço da ciência e da tecnologia (como a chamada "exclusão digital", por exemplo) e, mais especificamente, sobre relação entre a qualificação da mão-de-obra do país e as possibilidades de introdução e difusão de novas tecnologias.

Para a elaboração desses indicadores, foram utilizados os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. O sistema de pesquisas domiciliares, implantado progressivamente no Brasil a partir de 1967, com a criação da PNAD, tem como finalidade a produção de informações básicas para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País. A pesquisa foi interrompida para a realização dos Censos Demográficos de 1970, 1980 e 1991 e 2000. Em 1994, por razões excepcionais, não foi realizado o levantamento da PNAD.

Sendo uma pesquisa amostral, a PNAD precisa de pesos para que as informações coletadas possam ser expandidas. Com a realização da Contagem da População, realizada pelo IBGE em 1996, novas estimativas de população foram geradas para o período de 1992 a 1996, acarretando um ajuste nos pesos utilizados pela PNAD daqueles anos para expansão de seus resultados. Para a elaboração dos indicadores ora apresentados foram utilizados esses pesos ajustados e, portanto, os resultados obtidos são distintos daqueles obtidos com os antigos pesos.

A abrangência geográfica da PNAD ampliou-se gradativamente. A partir de 1981, passou a incluir praticamente todo o território nacional, excluindo somente a área rural da antiga Região Norte, que compreendia as seguintes Unidades da Federação: Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. Em 1988, o antigo Estado de Goiás foi desmembrado para constituir os atuais Estados de Goiás e Tocantins, passando este último a fazer parte da Região Norte. Por razões de ordem técnica, estas alterações somente foram incorporadas a partir da PNAD de 1992. Conseqüentemente, para os levantamentos da PNAD, realizados de 1988 a 1990, as estatísticas produzidas para a Região Norte não incluíram a parcela correspondente ao atual Estado de Tocantins, então incorporada à Região Centro-Oeste.

Visando manter a homogeneidade dos resultados produzidos a partir de 1992, as estatísticas da PNAD para a Região Norte referem-se somente a sua parcela urbana, não agregando, portanto, as informações da área rural do Estado de Tocantins, única Unidade da Federação dessa Grande Região em que o levantamento não se restringiu às áreas urbanas. Entretanto, os resultados referentes ao Estado do Tocantins retratam a sua totalidade, uma vez que agregam as informações das áreas urbana e rural. Ademais, as estatísticas apresentadas para o Brasil foram obtidas considerando as informações de todas as áreas pesquisadas, representando, portanto, a totalidade do País, com exceção somente da área rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.

Observação: Esta nota foi elaborada tomando-se como base as Notas Metodológicas da PNAD 1999.

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